Enquanto serviam para gerar lucro, os animais não corriam risco de serem mortos.
Agora, após serem explorados para entretenimento humano por anos, podem perder suas vidas
Após o zoológico Living Coasts, localizado no condado de Devon, no Reino Unido, anunciar que poderia matar os animais por não ter recursos para mantê-los – e depois voltar atrás ao encontrar outros zoos dispostos a recebê-los -, mais um zoológico está cogitando tirar a vida de animais que há anos são explorados para entretenimento humano.
O Twycross Zoo, localizado em Leicestershire, na Inglaterra, afirmou que poderá matar os animais caso o governo britânico não acate seu pedido de ajuda financeira.
Segundo o estabelecimento, não é possível enviar os animais a outros zoológicos porque todos estão enfrentando dificuldades por conta da crise do coronavírus.
O zoo fez um apelo ao Parlamento Britânico, direcionado a uma comissão responsável por auxiliar zoológicos e aquários.
Fechado durante 90 dias, o local se sustentou com reservas financeiras, que chegaram ao fim
O plano econômico do governo serviu para pagar funcionários licenciados, mas não foi suficiente para manter o zoológico, que, fechado, tem gasto mensal de 650 mil libras (cerca de R$ 4,4 milhões) e aberto precisa de 950 mil libras (cerca de R$ 6,4 milhões) para passar o mês.
O programa do governo no qual o zoo se inscreveu oferece ajuda máxima de apenas 100 mil libras (cerca de R$ 677 mil).
Ao tentar se inscrever em um novo pacote governamental, o estabelecimento teve a solicitação negada por conta de seu tamanho.
O zoo, que voltou a funcionar atendendo regras de distanciamento social, precisa de 11,5 milhões de libras (cerca de R$ 77 milhões).
Na internet, uma campanha de arrecadação de recursos foi criada pelo estabelecimento, mas apenas 200 mil libras (cerca de R$ 1,35 milhão) foram arrecadas até o momento.
Foto: Pixabay/Imagem Ilustrativa
Fonte: ANDA